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terça-feira, 15 de setembro de 2009


Ela acordou cedo, se o avô ainda estivesse vivo diria se tratar de uma mosca branca, riu sozinha ao especular a dita situação, o sol a convidava para viver um dia diferente, e antes que a porta se fechasse ao sair de casa fez questão de dizer a mãe que a amava... "Outra mosca branca... verde florescente com bolinhas azuis bebe talvez" pensou... Nao deu tempo de ver a cara de espanto e surpresa da mãe... colocou-se ao mundo... De uns tempos pra cá havia cansado de si mesma, havia dias em que saia e quando ao conhecer alguem perguntavam por seu nome sempre inventava um diferente... Houve uma vez em que uma menina flertou com ela, disse a mesma que chamava-se Luisa, e que sua ultima namorada a havia feito sofrer muito "mesmo sem existir" pensou... Deixou-se levar e quando menos percebeu estava experimentando labios iguais aos seus talvez o mesmo batom, quando o parque escureceu e ambas precisavam ir embora, a outra menina esquecida novamente perguntou por seu nome... ela sem exitar "Clarissa"... Quando lembrou-se da gafe pos-se a pensar sobre um nome composto "Luisa Clarissa" ou "Clarissa Luisa"... Ela ja não se importava com o nome, um amigo de um amigo de um amigo conseguirá de um outro amigo, uma identidade falsa, na qual ela tinha o nome de Monique, a segunda veio com nome de Stephany, a terceira com nome de Dayane... No ultimo dia em que foi vista, no qual acordara cedo e disse a sua mae que a amava, seu nome era Maria... Seus desesseis anos tornaram-se 24 no documento... Seus olhos ficaram azuis com uma lente, seus cabelos pretos com uma tintura de quinta... E o amigo do amigo do amigo conseguira um passaporte com seu novo nome e um visto para o Mexico, conseguira junto a um amante cinquentão a passagem... só de ida. Antes de ir fez uma tatuagem um coração com asas e uma aureola... E ela nunca mais ouviu falar de ninguem, nem dela mesma!
Foto: Diego Moraes / Modelo: Mai Kovac / Postado por: Gê Avenged Delarge

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domingo, 13 de setembro de 2009


Alguem disse certa vez que o verdadeiro sentido das coisas, é que elas não tem sentido algum, é só mais uma meia verdade daquelas que nem são tão pela metade assim... O fim de todas as coisas boas está no ego, e o que me deixa cego é saber que o amor (desses de cinema com luz foco e jogo de cena) não vale a pena... E nesse jogo doentil pra saber quem é mais forte mais sexy ou mais esperto o mais certo a fazer é perder pra não se perder na multidão, de quem só olha pra si, de quem finge sorrir só pra ser aceito de quem bate no peito e diz que é o que nunca foi e nunca vai ser... Eu disparo contra o sol sou forte sou por acaso, minha metralhadora cheia de magoas, eu sou um cara cansado de correr na direção contraria sem podio de chegada ou beijo de namorada... Hoje a vida passou a ser o destino e não a estrada, e pra mim tanto faz aonde ir sempre vai faltar alguem... Deixei um pouco de mim em cada pessoa que ja amei, e sobrou do que eu era, apenas um cara... Mas se você achar que eu tô derrotado... Há alguns dias atras tivemos nossa primeira conversa superficial... E talvez isso seja natural nesse mundo de desencontros, agora está tudo tão diferente... Se ja houve amor entre nós, agora sei que foi um mero acidente!!! E isso não tem sentido algum!

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