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domingo, 7 de fevereiro de 2010


Um dia eu acordo e a vejo, sentada ao meu lado, fazendo parte disso tudo, e eu nem sei onde estou... A minha historia é uma daquelas que não deveriam ser contadas... Foi em uma dessas longas estradas, quase sem fim, que ela pediu carona, e olha que nem estávamos indo pro mesmo lugar... Já nos amávamos só faltava falar... Vamos dizer eu te amo, no três... Agora é sua vez inventa um assunto... Já que estamos juntos vamos sorrir... Sintoniza uma radio? Esse chiado ta bom? Me conta da noite passada, não diz mais nada... Só me diz que vai ser feliz... Agora fala mais da noite quente desse desejo ardente, estridente de comer a vida com as mãos... E eu pisando fundo, essa rua é curta, mas com você qualquer beco se torna a estrada dos sonhos... Aquilo que proponho a você, não precisa responder, entre o bem e o mal, ser feliz, ser normal... Dirige um pouco quero dormir, me acorda as duas da manhã pra ver nosso sol nascer... Se começar a chover dirige com cuidado, diminui nas curvas, mas não pare falta muito pra gente chegar. Respeite as placas aquela ali diz “ame sem limites” mais a frente diz “diga sempre a verdade” e a minha preferida “transe no banco de trás”. Ela é demais, fica de pé no banco abre os braços e finge poder voar, estamos indo pra qualquer lugar onde se diga mais a verdade, onde possamos viver nossa concepção, ela tem razão um pouco de emoção não faz mal a ninguém, nossas conversas fazem a estrada parecer mais curta e sem buracos... E pegar essas curvas tem sido um vicio, pra saber o final basta olhar para o inicio, ela na estrada sem dizer nada, mas sorrindo o sorriso mais lindo, que dizia bem-vindo essa é minha vida pode entrar... Eu só abri a porta engatei a primeira “agora posso acelerar”...? Um dia ela vai dizer: “Eu fico aqui, pode encostar”, E eu vou sentir uma vontade imensa de também ficar... Mas o máximo que vou fazer é tomar uma tekila distrair a mente, depois tenho que seguir em frente, porque a vida é uma questão de “tudo ou nada” um dia te encontro em outra estrada...

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sábado, 6 de fevereiro de 2010


Estes anti-depressivos
não fazem mais efeito
Esses sonhos tão passivos
Ja nem saem do lugar

E se for sempre assim
Sempre seremos os mesmos
O mundo é que vai mudar

E se mais tarde
Não houver uma saida
Iremos nos abraçar
E transformar todo caos
Em silencio e paz
E não haverão homens maus
Nem será tarde demais...


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