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quinta-feira, 25 de dezembro de 2008


Andei pensando em te dizer certas coisas, depois pensei bem, e desisti (não consegui), de qualquer forma, há quem prefira o silêncio, as entrelinhas, é privilégio de poucos não ter que dizer nada, nem acrescentar nada, nem tirar nada, sabemos bem, a vida não é o destino, a vida é a estrada, essa viagem louca a qual fomos submetidos, é bom saber que os anjos nos invejam... Eles invejam nossa dor, nosso mundo feito de cor, eles invejam as histórias que ela ja contou... Eles invejam seus casos de pseudo-amor, onde ninguem ama ou desama, mas todos saem amados, é como um ensaio fotografico, as vezes falta luz, mas o momento ja foi registrado, Nenhum de nós será derrotado sem lutar... A revolução com a qual ela sempre sonhou, está em seus pulmões, erguendo bandeiras, gritando canções, canções de guerra e paz, uma vida ja é bom demais... ela tem sua parcela de delicia e dor, ela não quer um mundo ao seu sabor, só quer uma fatia com glassê...Espero que ela não se importe com que eu escrevi, o mais importante é o que não consegui escrever, é irônico dizer que palavras jamais serão o bastante... O mundo que importa não é dito, nem escrito, ele está nas entrelinhas, nas "coisinhas" que ela vive, e que seu coração torna memoráveis, nada é mais importante, nenhuma guerra, Deus ou nação...Naquele resto de tarde vazia ela me deu uma lição, "as vezes preocupação é bobagem"... Ela só precisava estar em qualquer outro lugar, que não fosse essa cidade estranha e fria, onde os dias apenas se repetem, Ela precisava olhar outras pessoas, talvez mais de perto, nem sempre é certo apenas deixar-se observar, ela precisava de um jantar, ouvir tudo sem falar... Ela só precisava saber o que a morte tem pra contar, abrir as janelas, beber com a amiga prestes a casar, ela só precisava de um crepusculo perfeito, de uma represa, ela só queria ter certeza de que agora a vida vai ser bem melhor, e eu sei de core que será, quanto aos anjos eles podem nos invejar, pois por não sermos eternos, sabemos que de fato temos mais é que aproveitar, e se realmente lutarmos em nossa pseudo-revolução, nenhum sonho nos será negado, a vida pode ser mais que isso e será, temos mais futuro que passado.
Modelo: Nati/ Foto: Natalia Priosto/ Postado por: Gê Heros Delarge

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sexta-feira, 12 de dezembro de 2008


E se esse mundo fosse outro, e se você fosse outra, se seus amigos fossem outros, se seus pais fossem outros, se fosse outro o seu sangue, se te entregassem a vida como uma folha em branco, que história ia contar?
E se fosse em qualquer outro lugar, outros amores, outras bebidas, outros sabores, outros toques, outra razão, se a vida fosse uma canção, dessas que se canta quando a festa acaba e voltamos sozinhos pra casa?
Da ultima vez que a vi, resolvi enxergá-la, temos instinto, mas somos mais que isso, imaginei a ausência do seu sorriso, o frio, seu quarto vazio, e ninguém que a ouvisse como eu quis ouvir. Era uma noite como essa, numa cidade estranha como essa, o vento, o tempo estático, uma vida exatamente como essa, o paraíso distorcido, nossos sonhos jogados aos chacais...Era uma noite como essa, numa cidade fria como essa, mas ela estava lá, contando-me seus planos e medos, segredos surreais, era tudo bom demais pra eu estragar com minhas palavras... Somos mais que isso, somos tudo que é preciso, pra fazer a vida valer a pena, mas se não fosse ela, e seu olhar inocente e perdido, não teria passado de uma noite comum... Eu queria que chovesse, o barulho da chuva suplantaria o silencio, pensei em dizer que tudo daria certo, que a felicidade estava perto, dobrando a esquina, a nos procurar, queria abraçá-la, beijá-la sei lá, descobrir o que a faz sorrir, antes que ela descobrisse o que me faz chorar... Eu só não faço o tipo herói, mas ela também não é a vitima em perigo, só é alguém sem abrigo pedindo pra ficar, deram a ela um mundo muito pequeno, só da pra brincar... Minha personagem perfeita tem sentimentos, em alguns momentos ela parece esquecer, é culpa do mundo, do seu sangue, de seus pais, de seus amigos desleais, a culpa é dela, a culpa é dessa cidade estranha e fria, a culpa é de "deus"... Mesmo com tantos culpados, ela estava do meu lado, nada mudou... Minha personagem perfeita, já sangrou por amor, já viu a vida nos olhos de alguém, já teve sonhos e desistiu, já sorriu e chorou sem notar... Talvez tenha pensado em se matar... Se ela o fizesse muitos de vocês iriam invejar... Não era outro mundo, não era outra garota, não era outro sangue... Eu juro, a deixei na porta de casa, talvez não fosse um "lar", não era outro lugar, histórias deixam rastros indeléveis... Volto pra casa cantando uma canção, não importa. É quando todas as festas acabam que a minha começa, na folha em branco que me deram... Que chamo em meu intimo de vida, onde as coisas são como penso que são... O que vivemos é só o rascunho, a verdade é uma grande contradição.
Modelo: Ká/ Foto: Ká/ Postado Por: Gê Héros Delarge

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quarta-feira, 26 de novembro de 2008


AFINAL "SENTIR... É ESTAR DISTRAÍDO", (COMO DIRIA LEDO IVO), algumas são como objeto, outras são puro objetivo, algumas me matam outras fazem eu me sentir vivo, não são só as curvas e olhares, pois mesmo quando vulgares são como poesias, heresias, sinfonias, blasfemias e pecados capitais, todas são ideais a sua forma (e que formas), elas levam "FRAGMENTOS DE MIM" e quando no fim não me acho despacho o que sobrou, pra qualquer bistrô, pra achar meus pedaços, em todas vocês, em seus braços, abraços, cachos, cinturas, labios, loucuras, rupturas, tremores, dores, sonhos e afins "pobre de mim" -ela disse- "a noite é uma feto" - continuou- "me da seu afeto, que te dou algo mais", pobre dos pobres mortais tão normais, que não enchergam de noite, que não as vêem brilhar, não que eu seja romantico, mas são elas que me fazem ficar!
Modelo: Bunequina do W.C./ Foto: google imagens/ Postado por: "Gê Herós Delarge"

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